quarta-feira, 27 de julho de 2011

Mãe Natureza


Repassando para os amigos da natureza...


É lamentavel que muitas pessoas tentam justificar como necessidade primordial, este crime ediondo que estão cometendo contra a MÃE NATUREZA. Se não agirmos com urgência contra esta obra que só vai servir p/ enriquecer cada vez mais os corruptos nojentos infiltrados no governo e seus seguidores, ninguém pode prever as conseqüências de tudo isto... Que Deus ilumine o coração e a mente do povo brasileiro e que possamos nos unir contra isto, "SOMENTE A UNIÃO EM AÇÃO CONSCIENTE PODE FAZER A FORÇA" Só depende de nós. PENSE NISSO...


Meus amigos,

Vejam o mal que o homem está fazendo, mais uma vez à mãe natureza. Chorei ao ler esta carta. Na minha incapacidade de ação, transmito-a aos meus amigos para que a leiam e a divulguem e por meio dela tornem-se conscientes da nossa enorme agressão à natureza.



"Carta do Cacique Mutua a todos os povos da Terra



O Sol me acordou dançando no meu rosto. Pela manhã, atravessou a palha da oca e brincou com meus olhos sonolentos.

O irmão Vento, mensageiro do Grande Espírito, soprou meu nome, fazendo tremer as folhas das plantas lá fora.


Eu sou Mutua, cacique da aldeia dos Xavantes. Na nossa língua, Xingu quer dizer água boa, água limpa. É o nome do nosso rio sagrado.

Como guiso da serpente, o Vento anunciou perigo. Meu coração pesou como jaca madura, a garganta pediu saliva. Eu ouvi. O Grande Espírito da floresta estava bravo.

Xingu banha toda a floresta com a água da vida. Ele traz alegria e sorriso no rosto dos curumins da aldeia. Xingu traz alimento para nossa tribo.

Mas hoje nosso povo está triste. Xingu recebeu sentença de morte. Os caciques dos homens brancos vão matar nosso rio.

O lamento do Vento diz que logo vem uma tal de usina para nossa terra. O nome dela é Belo Monte. No vilarejo de Altamira, vão construir a barragem. Vão tirar um monte de terra, mais do que fizeram lá longe, no canal do Panamá.

Enquanto inundam a floresta de um lado, prendem a água de outro. Xingu vai correr mais devagar. A floresta vai secar em volta. Os animais vão morrer. Vai diminuir a desova dos peixes. E se sobrar vida, ficará triste como o índio.

Como uma grande serpente prateada, Xingu desliza pelo Pará e Mato Grosso, refrescando toda a floresta. Xingu vai longe desembocar no Rio Amazonas e alimentar outros povos distantes.

Se o rio morre, a gente também morre, os animais, a floresta, a roça, o peixe tudo morre. Aprendi isso com meu pai, o grande cacique Aritana, que me ensinou como fincar o peixe na água, usando a flecha, para servir nosso alimento.

Se Xingu morre, o curumim do futuro dormirá para sempre no passado, levando o canto da sabedoria do nosso povo para o fundo das águas de sangue.

Hoje pela manhã, o Vento me levou para a floresta. O Espírito do Vento é apressado, tem de correr mundo, soprar o saber da alma da Natureza nos ouvidos dos outros pajés. Mas o homem branco está surdo e há muito tempo não ouve mais o Vento.

Eu falei com a Floresta, com o Vento, com o Céu e com o Xingu. Entendo a língua da arara, da onça, do macaco, do tamanduá, da anta e do tatu. O Sol, a Lua e a Terra são sagrados para nós.

Quando um índio nasce, ele se torna parte da Mãe Natureza. Nossos antepassados, muitos que partiram pela mão do homem branco, são sagrados para o meu povo.

É verdade que, depois que homem branco chegou, o homem vermelho nunca mais foi o mesmo. Ele trouxe o espírito da doença, a gripe que matou nosso povo. E o espírito da ganância que roubou nossas árvores e matou nossos bichos. No passado, já fomos milhões. Hoje, somos somente cinco mil índios à beira do Xingu, não sei por quanto tempo.

Na roça, ainda conseguimos plantar a mandioca, que é nosso principal alimento, junto com o peixe. Com ela, a gente faz o beiju. Conta a história que Mandioca nasceu do corpo branco de uma linda indiazinha, enterrada numa oca, por causa das lágrimas de saudades dos seus pais caídas na terra que a guardava.

O Sol me acordou dançando no meu rosto. E o Vento trouxe o clamor do rio que está bravo. Sou corajoso guerreiro, não temo nada.

Caminharei sobre jacarés, enfrentarei o abraço de morte da jiboia e as garras terríveis da suçuarana. Por cima de todas as coisas pularei, se quiserem me segurar. Os espíritos têm sentimentos e não gostam de muito esperar.

Eu aprendi desde pequeno a falar com o Grande Espírito da floresta. Foi num dia de chuva, quando corria sozinho dentro da mata, e senti cócegas nos pés quando pisei as sementes de castanha do chão. O meu arco e flecha seguiam a caça, enquanto eu mesmo era caçado pelas sombras dos seres mágicos da floresta.

O espírito do Gavião Real agora aparece rodopiando com suas grandes asas no céu.

Com um grito agudo perguntou:

Quem foi o primeiro a ferir o corpo de Xingu?

Meu coração apertado como a polpa do pequi não tem coragem de dizer que foi o representante do reino dos homens.

O espírito do Gavião Real diz que se a artéria do Xingu for rompida por causa da barragem, a ira do rio se espalhará por toda a terra como sangue e seu cheiro será o da morte.

O Sol me acordou brincando no meu rosto. O dia se abriu e me perguntou da vida do rio. Se matarem o Xingu, todos veremos o alimento virar areia.

A ave de cabeça majestosa me atraiu para a reunião dos espíritos sagrados na floresta. Pisando as folhas velhas do chão com cuidado, pois a terra está grávida, segui a trilha do rio Xingu. Lembrei que, antes, a gente ia para a cidade e no caminho eu só via árvores.

Agora, o madeireiro e o fazendeiro espremeram o índio perto do rio com o cultivo de pastos para boi e plantações mergulhadas no veneno. A terra está estragada. Depois de matar a nossa floresta, nossos animais, sujar nossos rios e derrubar nossas árvores, querem matar Xingu.

O Sol me acordou brincando no meu rosto. E no caminho do rio passei pela Grande Árvore e uma seiva vermelha deslizava pelo seu nódulo.

Quem arrancou a pele da nossa mãe? gemeu a velha senhora num sentimento profundo de dor.

As palavras faltaram na minha boca. Não tinha como explicar o mal que trarão à terra.

Leve a nossa voz para os quatro cantos do mundo clamou O Vento ligeiro soprará até as conchas dos ouvidos amigos ventilou por último, usando a língua antiga, enquanto as folhas no alto se debatiam.

Nosso povo tentou gritar contra os negócios dos homens. Levamos nossa gente para falar com cacique dos brancos. Nossos caciques do Xingu viajaram preocupados e revoltados para Brasília. Eu estava lá, e vi tudo acontecer.

Os caciques caraíbas se escondem. Não querem olhar direto nos nossos olhos. Eles dizem que nos consultaram, mas ninguém foi ouvido.

O homem branco devia saber que nada cresce se não prestar reverência à vida e à natureza. Tudo que acontecer aqui vai voar com o Vento que não tem fronteiras. Recairá um dia em calor e sofrimento para outros povos distantes do mundo.

O tempo da verdade chegou e existe missão em cada estrela que brilha nas ondas do Rio Xingu. Pronta para desvendar seus mistérios, tanto no mundo dos homens como na natureza.

Eu sou o cacique Mutua e esta é minha palavra! Esta é minha dança! E este é o meu canto!


Porta-voz da nossa tradição, vamos nos fortalecer. Casa de Rezas, vamos nos fortalecer. Bicho-Espírito, vamos nos fortalecer. Maracá, vamos nos fortalecer. Vento, vamos nos fortalecer. Terra, vamos nos fortalecer.



Rio Xingu! Vamos nos fortalecer!


Leve minha mensagem nas suas ondas para todo o mundo: a terra é fonte de toda vida, mas precisa de todos nós para dar vida e fazer tudo crescer.


Quando você avistar um reflexo mais brilhante nas águas de um rio, lago ou mar, é a mensagem de lamento do Xingu clamando por viver.

Cacique Mutua"

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DESABAFO E INDIGNAÇÃO:


Que todos os HOMENS CONSCIENTES de seu papel como filhos da terra, como agentes da transformação planetária_eu falo para os CONSCIENTES, os DESPERTOS, porque ainda tem muita gente dormente e iludida que ainda acredita nisto como desenvolvimento. Isto é a pior aberraçaõ que um filho pode causar a sua mãe e que um ser humano pode causar na sociedade, nas frágeis populações tradicionais e ao nosso patrimônio natural_Ergam-se para dar um basta nisso, se esta ordem para cometer este crime partiu de nossa presidente, ops, presidenta (:s), que levantemos nossa voz agora e vamos barrar de vez esta atrocidade, este crime bárbaro e hediondo, pois isto denota um despreparo para atuar em um cargo de tanta importância como a Presidência da República Federativa do Brasil. Agora se não partiu dela, se partiu de algo ""superior"" a ela, então só pode ter vindo de algo ou alguém mais sinistro ainda. O povo brasileiro, tem que parar com este vampirismo ou então abrir as pernas de vez e ignorar que um dia existiu uma SOBERANIA NACIONAL.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

FLORAIS DA AMAZONIA




Saudações queridos
                      Estaremos recebendo no ANNA PREM dias 6 e 7 de Agosto das 9h às 18h com as bênçãos sempre luminosas  Guruji  PREM BABA,  MARIA ALICE FREIRE com o CURSO FLORAIS DA AMAZONIA entregando parte da produção deste para o projeto de construção do nosso novo salão.
                      Autora do livro “ FLORAIS DA AMAZONIA “ o Renascimento da elemento-terapia em sua segunda reedição do livro que estava esgotado, apresenta novas flores pesquisadas e conceitos revisados.
                      No final do Curso estarão sendo disponibilizados alguns kits completos dos Florais da Amazonia,  podem também  ser encomendados pela farmácia homeopática O Alquimista, ou pela filha dela que trabalha com a distribuição no Brasil.
                     No dia 4 de Agosto às 19:30h teremos Palestra “ No fluir das águas “ na UMAPAZ –Ibirapuera.
                     Nesta oportunidade estaremos assistindo o filme do trabalho mundial pela PAZ que é feito com o grupo das “13 GRANDMOTHERS INDIGENOUS” do qual Maria Alice faz parte, retornando do Alaska e na segunda parte com os FLORAIS DA AMAZONIA.
                      Vide : www.floraisdaamazonia.com.br

                      Google: Maria Alice Campos Freire
                                  For the Next 7 Generatiions the grandmothers
                                  13 grandmothers indigenous

                     Enviar email para tanmatra2@gmail.com em virtude de estarmos na UMAPAZ em uma sala menor somente com 60 cadeiras.


                     Aos interessados informações e inscrições para o Curso de Florais da Amazônia pelo mesmo email até dia 1 de Agosto.
                    Introdução livro:
                    Na Floresta Amazônica encontrei uma expressão muito elevada do divino, uma manifestação virtuosa do poder e da criação de Deus.
   
                    A Floresta se apresenta como uma entidade espiritual, guardião de muitos mistérios, professora dedicada....
                    Foi quando comecei a conhecer a natureza íntima das flores, fui procurar a minha flor e encontrei meu coração, doce mistério...
                    Namastê


Video Florais da Amazônia


Livro Vivo                   
Happy Mother's Day from the 13 Grandmothers of the World!

About the Preservation of Spirit and Nature




Maria Alice Campos Freire, membro do Conselho Internacional das Treze Avós Nativas e co-sintonizadora do sistema de essências Florais da Amazônia, volta à UMAPAZ para compartilhar conosco suas palavras de luz e amor pela natureza e um pouco de suas experiências de andanças pelo mundo em peregrinação de paz.
O Conselho Internacional das Treze Avós Nativas é um fórum mundial formado por avós de várias tradições espirituais de diversos pontos do globo (da Floresta Amazônica, do Círculo Ártico da América do Norte, das Grandes Florestas do Noroeste Americano, das Vastas Planícies da América do Norte, das Terras Altas da América Central, das Colinas Negras do Dakota do Sul, das Montanhas de Oaxaca, do deserto do Sudoeste Americano, das Montanhas do Tibet e da Floresta da África Ocidental), que se reuniu pela primeira vez no Estado de Nova York no ano 2004, em torno de uma visão comum, para formar uma aliança global de preces e educação a benefício da cura do planeta Terra e todos os seus habitantes, especialmente as crianças e as gerações vindouras.
Afirmada sobre suas relações com as medicinas tradicionais e acreditando que a preservação de seus modos ancestrais de rezar e cultivar a paz e a saúde é hoje uma necessidade vital, as avós assumiram um compromisso de peregrinar pelo mundo e plantar uma semente de ação pelo despertar da consciência da paz. Desde a sua constituição, o Conselho vem peregrinando pelo planeta, realizando encontros nos países natais de cada uma das avós.
A Avó Maria Alice viveu na Amazônia Brasileira 23 anos e aí aprimorou seus conhecimentos e dons de cura com a natureza, tendo sido fundadora do Centro Medicina da Floresta, instituição que se dedica à pesquisa das plantas medicinais da floresta e seus diversos usos tradicionais, ao cultivo da saúde dos povos da floresta e à educação de crianças e jovens no sentido da perpetuação deste conhecimento.
Recém chegada do Alaska, onde participou do 9º encontro do Conselho das Avós, ela vem à São Paulo com uma agenda que inclui um curso de florais e diversas atividades relacionadas ao movimento da preparação do X Encontro do Conselho Internacional das Treze Avós Nativas, que acontecerá no Brasil, em Outubro deste ano.
Na quinta-feira, dia 4 de agosto de 2011, às 19:30, ela nos traz a palestra "No Fluir Das Águas". Aproveite esta oportunidade e una-se a este fluxo.